sábado, 29 de agosto de 2009

O que você faz o dia inteiro?

'Nada. Ando bastante, porque se tem compromissos... na realidade, nao fiz nada de importante depois que cheguei. Além do mais, quando venho a Paris é com a ideia de descansar. Descansar de nada, pois sempre se está cansado, até mesmo de viver.'

Duchamp em 1966.

domingo, 23 de agosto de 2009

Nota pessoal

Quando quiser ficar em casa, fique em casa. Sair é sempre bobagem (e dá dor no joelho).

(e ressaca).

sábado, 22 de agosto de 2009

Minha mãe trouxe bolacha maizena pra mim, mas eu so gosto mesmo da maizena da tostines. Masss resolvi gostar dela. Mas só porque a embalagem foi a Lígia Pape que fez. E até que é boazinha a bolacha.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Acho que enjooei da musiquinha. Na verdade, acho até muito chata. =| Gruda na cabeça.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estou ouvindo o album da Scarlett denovo. Fazia tempo que tinha ouvido sem dar muita atenção, daí o Marlon veio aqui e tinha no ipod dele. haha Fiquei com vontade de ouvir. E olha, como cantora, a Scarlett é uma brilhante atriz com peitos e boca. Mas até acho gostosinho de ficar ouvindo despretensiosamente, tirando umas bem chatinhas. Não é à toa que a voz dela sempre fica meio escondidinha... bem longe, coberta de batidinhas e efeitos. Nossa, na versão dela de 'green grass', a voz está bem bizarra. Sei lá. Um tom grave que não dava pra ser grave. Haha É ótimo quando um leigo tenta falar de música. Mas é essa a MINHA impressão.
Mas sabe? acho que é o que o tom que ela quis dar pro cd mesmo, se fosse tudo no tom de 'i wish i was in new orleans', em que a voz dela está bonitinha, delicadinha ia ficar um cd muito meiguinho, docinho. muito inho sei lá. Me parece não ser o que ela queria aqui.

* Prefiro 98574759038490 milhões de vezes a 'green grass' da Cibelle. (Olha, mesmo ficando pop, ela não tirou a versão dela de Green Grass, que é de 2006 acho, era uma das melhores mesmo, do disco, ouve lá..nossa que idiota, só tem um sample de 29 s! e até que tá interessante esse som novo dela aí, muito 'neotroplicália-antropofágico' haha, mas interessante. (*ela usa a expressão 'abravanar'! pasmei.)) - me alonguei demais no parênteses, sorry.

Bom, me deu vontade de escrever uma opinião aleatórea.

MAS OOOOLHA!

Digitei Scarlett my space no google pra ver se colocava algum link aqui, e olha o que eu achei:
(clica na imagem pra ver/ouvir)



Então, é por aí mesmo, querida, acertou. Achei bem agradavel, a voz está bem melhor e o clima é bom. eu gosto desse tipinho de música. (diminutivos, diminutivos) Ouviria mais se tivesse. O album sai em setembro agora. Legal. Vou baixar.

Wikipedia says: Yorn said that the concept for the album was realised in a dream he had. The project was inspired by Serge Gainsbourg's 1967 and 1968 albums with Brigitte Bardot.

Nunca tinha ouvido falar do tal. Alguém já? Só sei que o nome dele me lembrou Peter, Bjorn and John. haha até fui ver se tinha relação, mas não. Fui olhar o myspace dele. Nah, não é meu tipo. fiquei passando pra frente pra ver se melhoravam, mas não.

Ai, cansei.
Até.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quando eu estudava no poliedro, nos meus 15 ou 16 anos não muito distantes, ia no intervalo das aulas passar um tempo no delightful shopping colinas e lá eu ia na livraria. Eu sempre ficava de olho em um livro chamado 'Elogio ao Ócio'. Achava interessante, mas nunca comprei ou me lembrei de procurar por ele. Devido a motivos que eu tenho preguiça de explanar, lembrei que ele existia e fui na biblioteca da ufsc procurar por ele. Ainda bem que não li antes. Acho que agora vai ser mais propício.
Comecei a ler hoje de manhã. Foi demais fazer isso. Acordei umas 10h, preparei um café, voltei pra cama e li até quase meio dia. Li também 1984. (É, vou tentar ler duas coisas ao mesmo tempo, espero não abandonar nenhum no meio, como faço normalmente. Nunca retomo.)
Como é de prache em blogs que possuem leitores, (o que não é o caso, mas vai assim mesmo)um trecho do primeiro ensaio do livro (que é constituído de vários ensaios da década de 1930):

'Há quem diga que o lazer só é prazeroso até certo ponto e que as pessoas não saberiam como preencher o seu dia se tivessem uma jornada de quatro horas. Considerar isto uma verdade no mundo moderno constitui uma condenação da nossa civilização. As coisas jamais foram assim. A antiga propensão para a despreocupação e o divertimento foi de certo modo inibida pela eficiencia. O homem moderno acha que qualquer atividade deve ser exercida em prol de outras coisas, nunca da coisa mesma.'

E ele termina o ensaio assim:

'
A boa índole é, de todas as qualidades, a que o mundo mais precisa, e boa índole é o resultado de segurança e bem-estar, não de uma vida de árdua luta. Os métodos modernos de produção nos deram a possibilidade de bem-estar e segurança para todos; escolhemos, ao invés disso, ter sobretrabalho para alguns e privação para outros. Ainda somos tão energéticos quanto éramos antes do surgimento das máquinas; neste aspecto temos sido tolos, mas não há razão para continuarmos sendo tolos para sempre. '

Achei bem divertidinho. Só li o prefácio e esse primeiro ensaio até agora. Mas é fato que são coisas meio utópicas que ele defende, porém, coerentes. Ele diz muito sobre uma 'atitude mental contemplativa', que na minha opinião, se acolhida pelos seres humanos e aplicada em todas suas ações, seria a solução de tudo ou quase tudo nesse mundo.