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quinta-feira, 7 de abril de 2011

madame grès no musée bourdelle

o trabalho de madame grès é tão delicado e minucioso que dá vontade de chegar bem perto, tocar e ficar olhando drapeado por drapeado. 
ela queria ser escultora, e costumava dizer que não via diferença nenhuma entre esculpir uma pedra e esculpir um tecido. 
em 1930, quando ainda era 'mademoiselle alix', suas criações já circulavam entre as revistas mais famosas da época, mas somente em 1943 que maison 'grès' veio a existir.
seguem abaixo algumas fotos da retrospectiva realizada pelo musée galliera (que é o museu de moda, mas que está fechado pra reformas) no musée bourdelle. uma escolha muito feliz, pois os vestidos ficaram muito bem posicionados lado a lado com as esculturas do artista que dá nome ao museu, antoine bourdelle.






uma das coisas bem interessantes na exposição foi saber que na década de 30, o fotógrafo Jean Moral da Harper's Bazaar, revolucionou as imagens de moda saindo dos estúdios e fotografando nas ruas, trazendo espontaneidade e um novo frescor para as páginas da revista







década de 70

nas ultimas peças expostas na ultima sala da exposição. a simplicidade das linhas das últimas criações de madame grès.

terça-feira, 8 de março de 2011

issey miyake work

gosto muito do trabalho do issey miyake. sempre que me lembro procuro alguma coisa sobre ele.
o desfile último agora de inverno 2011-2012 sob a direção criativa de Dai Fujiwara, me interessou muito. tem um vídeo aqui. acho que foi isso que me fez procurar mais hoje. 
achei umas imagens bem legais do trabalho dele ao longo dos anos no site oficial mesmo, que apesar de ter entrado algumas vezes não tinha lido a sessão 'work', onde estão essas imagens, que ilustram todo o processo do trabalho do issey. eu não vou copiar e colar o que tem escrito lá, mas gosto de deixar as imagens guardadas em algum lugar. deixei algumas no tumblr, mas como achei muito legal, resolvi colocá-las aqui também.
Original sketch by Issey Miyake, 1965
As a student at the Ecole de la Chambre Syndical de la Couture Parisienne
Original sketch forConstructible Cloth by Issey Miyake, 1969
Constructible Clothes,1969
Photo : Kishin Shinoyama

Original sketch forParadise Lost by Issey Miyake,1976

Cocoon Coat, 1976
Photo : Noriaki Yokosuka
Tanzen, 1976
Photo : Noriaki Yokosuka

Plastic Body, 1980
Photo : Daniel Jouanneau


Artforum Magazine :
New York, Feb. 1982
The Exhibition ISSEY MIYAKE A-ŪN, Les Arts Décoratifs, Paris, 1988


ISSEY MIYAKE PERMANENTE, 1986
Model: Ellen Van Schylenburch (Contemporary Dancer)

From The Loss of Small Detail, 1991
Choreography : William Forsythe




NATIONAL GEOGRAPHIC, Jan. 2003
P.72-73 “Weaving the Future” A-POC Quatro Cotton, 2001

Le monde2 :
Paris, 10 Dec. 2005













quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Les Années 1990 & 2000 - Histoire Idéale de la Mode Contemporaine Vol.2

ontem fui pela segunda vez nessa exposição que está no Musée des Arts Décoratifs. eu tinha ido uma vez, mas no mesmo dia visitei o acervo, estava meio cansada, então fiquei só na parte de baixo da exposição. daí ontem eu fui na parte de cima.
tem que aproveitar que menores de 26 não pagam né? uma beleza.

martin margiela (nesse momento a moça disse 'pas de photo')

 mas a verdade é que muita gente estava tirando fotos, dai eu tirei algumas discretamente. pena que do mcqueen não deu pra tirar, tinha um segurança ali perto.

adeline andré - eu realmente amei esse detalhe na cintura.

viktor e rolf - essa foto ficou terrível. a parte do viktor e rolf estava muito difícil de fotografar, estava muito escuro.  esse assim como os outros que estavam lá é da coleção de inverno de 2001 - back hole. 

john galliano para dior

balenciaga - primavera verão 2008

balenciaga primavera verão 2006

chanel primavera verão alta costura 2009

esse é extremamente lindo. 

vivienne westwood

john galliano para dior

john galliano para dior
legal também era ver os vídeos dos desfiles. e ver como as roupas que estavam ali podem mudar bastante em movimento.
enfim, aquela coisa né? sempre que a gente saí de uma exposição ou alguma coisa do gênero, a gente vê o quanto não sabe nada sobre nada. bom, pelo menos me sinto assim. 
é um longo percurso até que a gente comece a entender o mínimo sobre alguma coisa. mas ok. 


antes de entrar no musée, passei pelo jardin des tuileries. tão bonito. queria aproveitar o restinho de sol que ainda tinha ontem a tarde.



nossa, pelas fotos parece que não tinha sol nenhum. mas tinha um pouquinho.

bom,  é isso. por hoje é isso.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

a '69' e memórias de infância

esses tempos, li uma matéria da vogue francesa sobre a parceria entre rei kawakubo da comme des garçons e a paco rabanne que realizou 9 variações da bolsa '69', originalmente criada no fim dos anos 1960 por paco rabanne e muito usada por personalidades como brigitte bardot e françoise hardy.


quando eu li a matéria contei pro romullo uma coisa da minha infância que eu até queria escrever aqui mas acabei esquecendo. mas hoje quando eu estava lendo um livro, tinha uma parte que citava um trabalho dele de 1992 com garrafas plásticas, 'une tunique "écologique"'. fui olhar.
paco rabanne - outono/inverno 1992-1993
daí fiquei com mais vontade ainda de escrever sobre o evento na minha infância, pra não esquecer. já que estava bem esquecido, lá no fundo da memória mas que veio à tona quando eu li a matéria. eu estava no metrô e fiquei rindo pra mim mesma. fiquei feliz de lembrar.

pois bem, na quinta ou na sexta série, ou seja, quando eu tinha uns 11 ou 12 anos, a professora de Ciências, Beth, falou pra gente fazer alguma coisa com materiais recicláveis. não sei porque e não sei de onde eu tirei a idéia de fazer uma bolsa. não me lembro, mas acho que eu imaginei como ela podia ser e fui juntando garrafas pet. lembro direitinho de eu abrindo a segunda porta do meu guarda-roupa e lá estavam as garrafas guardadas, umas verdes, umas transparentes. acho que não era a intenção de ter 2 cores, mas foi o que acabou sendo. 
quando chegou o dia de fazer mesmo, lembro de não ter muito planejamento de como aquilo seria feito, então foi na experimentação mesmo. 
lembro de uma cena de eu parada em frente ao granito do lado do fogão, recortando quadradinhos de garrafa e não me lembro com o que, mas provavelmente um garfo ou um prego que esquentei no fogão, fui fazendo furinhos em cada lado dos quadradinhos. 
não eram quadrados tão pequenos, mas lembro que foi trabalhoso fazer aquilo. com barbante, eu fui juntando os pedacinhos e dando um nó entre eles. fui intercalando as cores. depois acho que aparei as pontinhas dos nós porque aquilo realmente não ficou muito bonito. hahaha se não me engano, fiz um retângulo com os pedaços e depois dobrei pra ficar no formato da bolsa. não sei como ficou o acabamento do lado. 
lembro que algumas pessoas disseram 'nossa, ia ficar bem legal se você tivesse feito com arame' ou 'dava pra ligar com arame' sei lá. alguma coisa assim. não sei se meu pai disse, se alguém na escola disse. sei que disseram. 
fiz também uma trança com fios de barbante para servir de alça para a bolsa. 
é uma pena que naquela época não se tinha acesso fácil à máquinas fotográficas como se tem hoje. gostaria de vê-la. 
lembro que eu fiquei muito orgulhosa do meu trabalho. e eu achava que o meu era o mais legal de todos. hahaha não lembro do trabalho de ninguém. lembro que eu fiquei triste de deixar com a professora e tenho certeza de que eu pedi pra ela devolver. não me lembro se ela devolveu. se devolveu, não sei o que eu fiz com ela.
sei que foi algo que eu gostei de ter feito e fiquei muito feliz na época. 
daí lendo a matéria achei engraçado. eu não sabia de nada, não sabia de paco rabanne, muito menos de brigitte bardot. 
achei legal lembrar disso. pensar que eu não tinha noção de que eu estava fazendo uma coisa que outra pessoa já tinha feito muito antes de mim. a gente acha sempre que está inventando a roda né? haha mas são conceitos parecidos. ele com as garrafas dele em 92, querendo ser ecológico e eu em 99 ou 2000, à pedido da professora com intenções ecológicas, fiz sem querer uma releitura do trabalho dele. foi legal poder lembrar disso e hoje, depois de muitos anos poder associar as coisas.
enfim. foi isso. meu momento nostalgia. :)



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

morning beauty - elle us - september 2010









 adoro os tons amarelados das fotos. adoro especialmente o vestido branco. 
adoro que ela esteja nas ruas. andando como a gente anda por aí, esperando para atravessar.
apesar de que eu acho que as expressões faciais se repetem um pouco demais, mas acho que quando a gente anda por sozinha aí é assim mesmo.