domingo, 27 de dezembro de 2009

este é o tipo de coisa que eu faria

Se trabalhasse com moda. Mas já foi feito. hahaha
Tinha visto estes 'looks' da Irina Shaposhnikova primeiro no 'catálogo de tendências' do everyoneisanartdirector.com (que aliás é muito bom) e hoje eles estavam 'linkados' com o sapato do post anterior.


Mas olhando a coleção toda no site ela achei alguns 'looks' meio caídos e pesados. Não sei se por causa da modelo ou do caimento da roupa que deixou algumas delas assim. Enfim. Nem tudo fica bom com estas formas rígidas e fractais.

Invisible Shoe

A Erica me mandou um link com esse sapato que eu achei incrível. Quem assina o design é da brasileira Andreia Chaves, que além deste tem outros 4 conceitos de sapatos, que podem ser vistos neste link. Mas meu favorito é este mesmo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Achei uma cadeira no contemporist do arquiteto Tobias Labarque e olhando as outras cadeiras, acabei me lembrando dos relevos espaciais do Helio Oiticica que vimos numa exposição esses dias e que também se parecem com dobraduras de madeira (ou polyester haha), bem leves e coloridas.



1. e 2. stackable chair - tobias labarque, 2009
3. relevo espacial - helio oiticica, 1959

terça-feira, 24 de novembro de 2009

life is what happens to you while you're busy making other plans

Hoje felizmente o radio-relógio me acordou com essa música. Linda, linda.
E milhões de fotos poderiam ilustrar essa sensação positiva porém que contém uma pitada de melancolia por explicitar o quanto a gente não se dá conta das coisas. Esta imagem está ótima e combina perfeitamente com a música, que tem além de tudo, barulhinhos de mar. haha

Everyday in every way is getting better and better.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu sempre sento aqui achando que vou só dar um 'oi' para as pessoas, mas nunca é o que acontece. Eu acabo passando por todos os sites que eu gosto. E acho que ultimamente os sites de image bookmarking tipo fffffound, dropular e os outros que tratam de tudo tipo booooom e everyone is an art director estão bem em alta ultimamente, pelo menos pra mim.
Então, o fato é que na internet uma coisa puxa outra daí você clica em algo que parece legal, daí depois você vê que aquilo era legal e fazia parte de algo mais legal ainda.
É o caso disso daqui:

É de dois arquitetos Aranda/Lash. Daí clicando dos links da vida achei que essa obra 'rules for six' estava numa exposição no MoMA em 2008 chamada Desing and the Elastic Mind. O site da exposição é simplesmente muito demais. Tem coisas realmente geniais ali.

"Adaptability is an ancestral distinction of intelligence, but today’s instant variations in rhythm call for something stronger: elasticity, the product of adaptability plus acceleration. Design and the Elastic Mind explores the reciprocal relationship between science and design in the contemporary world by bringing together design objects and concepts that marry the most advanced scientific research with attentive consideration of human limitations, habits, and aspirations. "

O que me faz pensar também, que - falando por mim - a gente se sente conectado com o mundo o tempo todo, vendo todo tipo de coisa, todo tipo de informação. O que de certa forma faz a gente se sentir bem, pois se a gente não está produzindo nada de muito relevante no momento, estamos pelo menos conectados com o que está acontecendo e isso faz com que nos sintamos parte de alguma coisa maior, que é essa conectividade toda de trocas de informações e idéias. E um dos objetivos de eu estar colocando essas coisas aqui é que eu vejo muitas coisas todos os dias. E é impossivel absorver isso tudo. Então, eu coloco aqui. Porque uma das características de se ter tanta informação disponível, é o fato de que da pouca absorção que ocorra, esta seja ainda superficial. E a gente vive numa correria cretina e tem que dormir pra acordar cedo e não dá tempo de entrar nos sites e vasculhar tudo a fundo. hahah Então, eu deixo tudo aqui. Links que eu posso consultar quando eu quiser. E além disso, está tudo na minha cabeça. ahaha quando eu precisar, a informação vai pulsar no meu cérebro e eu vou poder vir aqui me aprofundar clicando nos links que eu quiser.

bloxes

A idéia é basicamente de peças de papelão que podem se encaixar como um lego e tomar a forma que quiser. No site tem várias fotos do que as pessoas fizeram com as bloxes. E pelo o que entendi as bloxes podem virar divisórias e funcionam como bom isolantes acústicos. haha que demais. Parece o pessoal do escritório da Google já comprou a idéia.
Lindo e genial.

domingo, 22 de novembro de 2009

Devendra Banhart - What Will We Be

Conheço o som do Devendra desde 2006 e achava bem legal o 'Criple Crow'. Depois em 2007 veio o 'Smookey Rolls...' que eu só ouvi em 2008 e achei genial. Escutei, escutei até enjoar. Mas nunca enjoa. Se tocar Carmencita em qualquer lugar eu vou sair dançando e fazendo gestinhos ridiculos cantando. hahaha
Então, daí agora saiu o 'What Will We be'. E nossa, bem bom. Não tem nenhuma música que dá vontade de passar pra frente, sabe? Não, mentira. A faixa 10, Maria Lionza me cansou um pouquinho. hahaha
Mas todas as outras são muito delícia de ouvir. Tem baladinhas ótimas, bem o que eu estava precisando. E na faixa 8 e 9 uma pegadinha mais rocknrollzinho bem interessante.
Gostei do resultado geral do cd. Ainda não ouvi repetidas vezes, mas já sei que vou.

my space devendra


more and more stuff for my collection




1. Gold - Martin Pfeifle
2. Origami Chair - So Takahashi

Vale a pena clicar nos links e ver o site dos caras.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

coleção#2 ladrilho hidráulico







São tão bonitos. =)

Achei esses aqui. (Preguiça de colocar fonte das coisas. No post de baixo eu deixei sem. Paciência.)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

coleção#1 fractais de todo gênero






Estou fazendo coleção. Felizmente a Erica já contribuiu com mais de 200 imagens (ah, sei lá, estou chutando).
=)

Mas ó, estou começando a enjoar. Não, não estou não. haha

Será que não dá pra fazer isso com os livros ridículos-porém-baratos da martins claret?

Projetos possíveis para as férias:
  1. Encapar os livros ridículos-porém-baratos da martins claret.
  2. ... (vão aparecer mais)
*imagem: ffffound.

sábado, 17 de outubro de 2009

references





1. Spertus Institute - Krueck+Sexton
2. The T-Shirt Issue
3. Sol Lewitt - Lines from the midpoins of lines, 1975
4. Jerzy Goliszewski - Prace Przestrenne, 2009
5. Carlo Bernardine - Spazi Permeabili, 2002

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Possibilidade

A possibilidade de se fazer as coisas é tão infinita. É só fazer.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ás vezes eu perco meu precioso tempo procrastinando. Hoje estou procrastinando porque nao quero ler sobre o ideal de beleza de Platão, Sócrates e etc. E decidi que não vou ler não. Preguiça de viver.
Procrastinei agora lendo meu blog de adolescente. Ás vezes eu perco meu tempo fazendo isso. Me bate uma nostalgia, mas não positiva. Tenho preguiça dos fatos que eu tentava expor por meio de metáforas, meias palavras e etc.
Mas tem algo nesses posts que me impressionam. Eu escrevia de uma maneira solta, sem pretensão nenhuma. Era viceral. Eu escrevia o que eu sentia. Escrevia e descrevia os sentimentos com palavras que se hoje eu tentasse escrever, nao conseguiria. Tem um post que achei impressionante: eu descrevo um sonho que eu tive. E ler aquilo me deu arrepios. Descrevi tudo tão bem, me lembrei do sonho e não sei porque achava que ele tinha sido sonhado a menos tempo. As coisas passaram muito rápido. Eu achava que os anos iam demorar demais pra passar. Eu não tinha a mínima noção. Não tinha noção de que as coisas passam, não tinha noção da falta que eu sentiria da minha familia, não sabia que eu ia morar longe. A gente não sabe o que nos espera, nunca. O post tomou outro rumo. Nem era isso que eu queria tentar escrever. E é bem isso que me incomoda. Eu não sei mais escrever daquela maneira, solta, verdadeira, com inspiração. Por outro lado, eu não tenho nenhum problema real na minha vida atual. Tudo está bom. Sem dramas. Desde aquela época eu não tive nenhum drama. A não ser saudade. Mas saudade é um sentimento que eu consigo lidar bem. Não me tira do meu equilíbrio. Será que nessa vida as coisas precisam estar ruins pra gente ter um 'ato criador', nos sentir inspirado, escrever/fazer coisas de um modo diferente?
Sabe? Agora que eu escrevi isso aí em cima, eu percebo que não. Ultimamente tenho me sentido muito inspirada com uma porção de coisas. Tenho pensado e visto muita coisa diferente. Sei que eu estou acumulando material pra mim. E não preciso afirmar nada pra ninguém.
Bom, eu só queria escrever sobre como eu fiquei estarrecida com o que eu estava lendo. Parecia uma coisa extra-corpórea, que não fui eu que escrevi. E de fato não foi.
Acho chato só que hoje eu sou assim: dura pra escrever. Escrevo, apago. Se escrevo e posto, fico olhando aquele post cretino e acabo ou deletando (deletei um blog todo nas férias), ou fazendo edições nos post. Creio que com a idade o senso crítico ou auto-crítico da gente tende a aumentar. Ou não, né? Isso não é uma regra. Não sei se isso é bom ou ruim. Não queria ser tão travada e confiar mais em deixar expressa minha opinião. Antes eu não tinha problemas. Naqueles posts eu falava tudo o que eu queria, falava sobre besteiras e coisas 'sérias' e não ligava. E as coisas não são sérias na verdade. Tudo que está escrito aqui não é pra ser sério. É só pra ser.
Enfim, estou cansada. Acho que 'superei' o que eu estava sentindo. haha e não era nada demais.
Vou ler. Tchau.

ps. e não vou reler o post. (mentira, vou sim. quem eu quero enganar?)

sábado, 29 de agosto de 2009

O que você faz o dia inteiro?

'Nada. Ando bastante, porque se tem compromissos... na realidade, nao fiz nada de importante depois que cheguei. Além do mais, quando venho a Paris é com a ideia de descansar. Descansar de nada, pois sempre se está cansado, até mesmo de viver.'

Duchamp em 1966.

domingo, 23 de agosto de 2009

Nota pessoal

Quando quiser ficar em casa, fique em casa. Sair é sempre bobagem (e dá dor no joelho).

(e ressaca).

sábado, 22 de agosto de 2009

Minha mãe trouxe bolacha maizena pra mim, mas eu so gosto mesmo da maizena da tostines. Masss resolvi gostar dela. Mas só porque a embalagem foi a Lígia Pape que fez. E até que é boazinha a bolacha.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Acho que enjooei da musiquinha. Na verdade, acho até muito chata. =| Gruda na cabeça.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estou ouvindo o album da Scarlett denovo. Fazia tempo que tinha ouvido sem dar muita atenção, daí o Marlon veio aqui e tinha no ipod dele. haha Fiquei com vontade de ouvir. E olha, como cantora, a Scarlett é uma brilhante atriz com peitos e boca. Mas até acho gostosinho de ficar ouvindo despretensiosamente, tirando umas bem chatinhas. Não é à toa que a voz dela sempre fica meio escondidinha... bem longe, coberta de batidinhas e efeitos. Nossa, na versão dela de 'green grass', a voz está bem bizarra. Sei lá. Um tom grave que não dava pra ser grave. Haha É ótimo quando um leigo tenta falar de música. Mas é essa a MINHA impressão.
Mas sabe? acho que é o que o tom que ela quis dar pro cd mesmo, se fosse tudo no tom de 'i wish i was in new orleans', em que a voz dela está bonitinha, delicadinha ia ficar um cd muito meiguinho, docinho. muito inho sei lá. Me parece não ser o que ela queria aqui.

* Prefiro 98574759038490 milhões de vezes a 'green grass' da Cibelle. (Olha, mesmo ficando pop, ela não tirou a versão dela de Green Grass, que é de 2006 acho, era uma das melhores mesmo, do disco, ouve lá..nossa que idiota, só tem um sample de 29 s! e até que tá interessante esse som novo dela aí, muito 'neotroplicália-antropofágico' haha, mas interessante. (*ela usa a expressão 'abravanar'! pasmei.)) - me alonguei demais no parênteses, sorry.

Bom, me deu vontade de escrever uma opinião aleatórea.

MAS OOOOLHA!

Digitei Scarlett my space no google pra ver se colocava algum link aqui, e olha o que eu achei:
(clica na imagem pra ver/ouvir)



Então, é por aí mesmo, querida, acertou. Achei bem agradavel, a voz está bem melhor e o clima é bom. eu gosto desse tipinho de música. (diminutivos, diminutivos) Ouviria mais se tivesse. O album sai em setembro agora. Legal. Vou baixar.

Wikipedia says: Yorn said that the concept for the album was realised in a dream he had. The project was inspired by Serge Gainsbourg's 1967 and 1968 albums with Brigitte Bardot.

Nunca tinha ouvido falar do tal. Alguém já? Só sei que o nome dele me lembrou Peter, Bjorn and John. haha até fui ver se tinha relação, mas não. Fui olhar o myspace dele. Nah, não é meu tipo. fiquei passando pra frente pra ver se melhoravam, mas não.

Ai, cansei.
Até.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quando eu estudava no poliedro, nos meus 15 ou 16 anos não muito distantes, ia no intervalo das aulas passar um tempo no delightful shopping colinas e lá eu ia na livraria. Eu sempre ficava de olho em um livro chamado 'Elogio ao Ócio'. Achava interessante, mas nunca comprei ou me lembrei de procurar por ele. Devido a motivos que eu tenho preguiça de explanar, lembrei que ele existia e fui na biblioteca da ufsc procurar por ele. Ainda bem que não li antes. Acho que agora vai ser mais propício.
Comecei a ler hoje de manhã. Foi demais fazer isso. Acordei umas 10h, preparei um café, voltei pra cama e li até quase meio dia. Li também 1984. (É, vou tentar ler duas coisas ao mesmo tempo, espero não abandonar nenhum no meio, como faço normalmente. Nunca retomo.)
Como é de prache em blogs que possuem leitores, (o que não é o caso, mas vai assim mesmo)um trecho do primeiro ensaio do livro (que é constituído de vários ensaios da década de 1930):

'Há quem diga que o lazer só é prazeroso até certo ponto e que as pessoas não saberiam como preencher o seu dia se tivessem uma jornada de quatro horas. Considerar isto uma verdade no mundo moderno constitui uma condenação da nossa civilização. As coisas jamais foram assim. A antiga propensão para a despreocupação e o divertimento foi de certo modo inibida pela eficiencia. O homem moderno acha que qualquer atividade deve ser exercida em prol de outras coisas, nunca da coisa mesma.'

E ele termina o ensaio assim:

'
A boa índole é, de todas as qualidades, a que o mundo mais precisa, e boa índole é o resultado de segurança e bem-estar, não de uma vida de árdua luta. Os métodos modernos de produção nos deram a possibilidade de bem-estar e segurança para todos; escolhemos, ao invés disso, ter sobretrabalho para alguns e privação para outros. Ainda somos tão energéticos quanto éramos antes do surgimento das máquinas; neste aspecto temos sido tolos, mas não há razão para continuarmos sendo tolos para sempre. '

Achei bem divertidinho. Só li o prefácio e esse primeiro ensaio até agora. Mas é fato que são coisas meio utópicas que ele defende, porém, coerentes. Ele diz muito sobre uma 'atitude mental contemplativa', que na minha opinião, se acolhida pelos seres humanos e aplicada em todas suas ações, seria a solução de tudo ou quase tudo nesse mundo.