quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Wabi

Terminei de ler um livro hoje. Nas últimas páginas encontrei algo sobre wabi.
'Surgiu uma palavra para qual não existe equivalente e nenhum idioma ocidental, wabi, identificando beleza das coisas transitórias, despretensiosas, simples, inacabadas. Havia wabi para ser apreciado numa noite solitária num chalé no meio do bosque, escutando a chuva cair. Havia wabi num velho conjunto descombinado de louças de barro, em tinas simples, em paredes manchadas e em pedras ásperas, desgastadas e cobertas de musgo e líquen. As cores mais wabi eram cinza, preto e marrom'.
Então fui procurar mais:
'Wabi-sabi represents a comprehensive Japanese world view or aesthetic centered on the acceptance of transience. The phrase comes from the two words wabi and sabi. The aesthetic is sometimes described as one of beauty that is "imperfect, impermanent, and incomplete" (according to Leonard Koren in his book Wabi-Sabi: for Artists, Designers, Poets and Philosophers). It is a concept derived from the Buddhist assertion of the Three marks of existence , specifically impermanence.
Characteristics of the wabi-sabi aesthetic include asymmetry, asperity, simplicity, modesty, intimacy, and suggest a natural process.'

Inconstância, transitoriedade, simplicidade. Ver e aceitar a beleza desses conceitos nas coisas que nos cercam. E o que é mais inconstante, transitório e incompleto do que a gente mesmo?



Mais wabi-sabi:
what's wabi-sabi?

Nenhum comentário:

Postar um comentário